No dia 23 de junho é celebrado, mundialmente, o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia! A data foi criada pela Women’s Engineering Society (WES), para apoiar e inspirar as mulheres a ter sucesso como engenheiras, cientistas e líderes.
A WES foi criada após a Primeira Guerra Mundial, em 1919, quando as mulheres pioneiras que trabalharam em funções técnicas e de engenharia durante a guerra fizeram campanha para manter essas funções quando a guerra terminou.
Desde então, a instituição trabalha para inspirar e apoiar meninas e mulheres a atingirem seu potencial como engenheiras, cientistas aplicados e líderes técnicas. Além disso, a instituição também concentra seus esforços para ajudar educadores, empregadores e influenciadores na criação de uma comunidade diversificada de engenharia.
A WES é uma dentre milhares de empresas ao redor do mundo em que estão trabalhando para garantir oportunidades às mulheres no ramo da engenharia, pois entendem que a diversidade traz grandes benefícios para o mercado e para a sociedade.
Vamos falar de números?
Historicamente, as engenharias eram conhecidas como profissões masculinas. Desde seu surgimento, que data do século XVIII, só 200 anos depois há o registro da primeira mulher se formou na profissão.
Desde então, mulheres do mundo todo vêm conquistando cada vez mais espaço no mercado do trabalho e, nas engenharias não é diferente. Vamos aos números!
O Censo da Educação Superior de 2016 mostra que o número de mulheres nos cursos de engenharia é maior que o número de mulheres engenheiras atuantes no mercado de trabalho. Isso nos mostra o quanto as novas gerações se interessam pela área!
De 2003 a 2013 a participação feminina no setor também aumentou em relação aos outros anos, crescendo 4%, assim como o salário, diminuindo um pouco a diferença de ganhos entre homens e mulheres.
Apesar do cenário ter mudado muuuuuuuuuuito desde os primórdios da engenharia, a inserção de mulheres nessa área é um trabalho que requer grande esforço da sociedade como um todo.
Cada vez mais se faz necessário que homens e mulheres, pequenas e grandes empresas, escolas, universidades e outras instituições estejam engajadas em incentivar e criar oportunidades para as mulheres.
Hoje, lembramos de Enedina Alves Marques, primeira mulher negra a se formar em engenharia no Brasil em 1918 e, damos um viva às engenheiras Andrea, Etiane, Karina, Lara, Sandra, Tamara, Thaís e, tantas outras que, juntas, formam mulheres que adentrarão ao mercado de trabalho com muita vontade, conhecimento e potência!
Fonte: Fances