Como assegurar que adolescentes e jovens tenham as habilidades necessárias e o suporte em termos de proteção social para conquistarem o primeiro emprego e gerarem renda para suas famílias? A resposta a essa pergunta está na Socioaprendizagem. Trata-se de um programa formal, metódico e regulamentado que é ofertado por organizações sociais. Sem fins lucrativos, essas organizações seguem as normas fixadas pelo Ministério da Economia para realizar a Socioaprendizagem – que é lei!
A implementação da Lei da Aprendizagem, que completou 20 anos em 2020, atua ampliando a oferta de postos de trabalho para jovens. Uma vez alocados, essa parcela da população passa a contribuir para a renda familiar, ao mesmo tempo em permite às empresas capacitar mão de obra de acordo com suas necessidades.
Sobre o caráter social da Socioaprendizagem, a missão é qualificar, contribuir para que o adolescente e jovem tenha experiência e qualificação profissional para as atividades rotineiras do mundo do trabalho. As entidades de Socioaprendizagem contam com equipes de educadores, assistente social e psicólogo e, também, equipe de apoio técnico e administrativo.
Desafios enfrentados pelos adolescentes e jovens
Segundo dados recentes do IBGE, o desemprego atingiu 31,4% dos jovens no Brasil no ano de 2021. Essa é a maior taxa da série histórica. Jovens com menor grau de instrução enfrentam ainda mais dificuldades para encontrar emprego. Por essa razão, programas de Socioaprendizagem profissional, voltados para a preparação e inserção de jovens no mundo do trabalho, apoiam-se na Lei da Aprendizagem, instituída no ano de 2000. São, por vezes, a porta de entrada única, na atual conjuntura, para essa parcela da população mais vulnerável ao solavanco das taxas de desemprego. Fonte: escolasdofuturo